Por: Ryath (Inspirado por Senhor da Luz Prateada)

Um Conceito Budista
Hoje em dia vemos muitos budistas avessos a ideia de Deus no Budismo, e a negam completamente ensinamentos que são equivalentes ao Criador de Tudo.
É que de fato o conceito de Deus em outras religiões não é somente de um Criador, mas de mantedor e sustentador de tudo o que criou, e é justamente ai que existe um conceito no Budismo que é equivalente.
Para o Budismo existe uma consciência que organiza tudo no universo, e aí podemos fazer um paralelo com em ensinamento bíblico, que diz que não cai uma folha de uma arvore sem que Deus queira.

 

 
O fato é que por algum motivo os budistas não gostam do conceito de Deus, muitos até os escolhem por o considerarem uma religião não teísta.
Deus é muitas coisas, e ele se encaixa nesse conceito que apresentamos, sendo um paralelo inegável do que a  consciência de um ser supremo faz, que é organizar tudo no Universo.

Misticismo
Na mística budista também encontramos paralelos entre o Budismo e Deus.
O Misticismo visa a expansão da consciência, ela ir além de nós mesmos e abranger tudo o que existe.
Segundo conceitos do Misticismo, Esoterismo e Espiritualismo Ocidental tudo é feito com a energia divina ou com a essência de Deus, ou seja, tudo é feito com ele.

 

Em diversas formas de Misticismo, como o Misticismo Cristão, busca-se integrar nossa consciência com a de Deus, que é tudo o que existe, pois tudo foi feito com ele, inclusive a nós mesmos.
Assim sendo no Misticismo do Zen e do Budismo Esotérico, se busca a integração com tudo o que existe, para assim atingir a plenitude.
Existe um conceito no Misticismo Budismo que é assim: Existe uma vida, que é a soma de todas as vidas existentes, e nós quando expandimos a consciência em altos níveis, ela se integra a grande existência de tudo.

Tenência Anti-Deus
Muitas pessoas culpam Deus por todo o sofrimento do mundo, não o aceitando, o culpando por tudo, quando na verdade a causa de nossos sofrimentos são os karmas gerados por nós mesmos em vidas passadas.
Existe uma antipatia a Deus, mas não se agradece ele pelo fato de existirmos, de irmos, inevitavelmente, em algum momento, para a grande felicidade, que é o Nirvana, que é o amor.
Certa vez um Buda se iluminou quando aceitou seus sofrimentos como algo que ele teria que passar.
Quando estamos satisfeitos com a realidade, estamos bem com as coisas como são, mas quando não estamos, então fazemos o que é muito comum, colocamos a culpa no outro, que nesse caso é Deus.